O que faz um Supervisor de Operação (indústria Petroquímica e Carboquímica)
Profissionais exercendo a profissão de Supervisor de Operação (indústria Petroquímica e Carboquímica) planejam e gerenciam processos contínuos de produção química, petroquímica e afins, corrigindo desvios das condições normais de operação. Supervisionam a elaboração de procedimentos técnicos operacionais e tratam anomalias. Lideram, desenvolvem e avaliam equipes de trabalho e participam na elaboração de documentos normativos (instruções de serviço, manuais de operação e outros). Trabalham em conformidade a normas e procedimentos técnicos e de qualidade, segurança, higiene, saúde e preservação ambiental.
Algumas das principais funções da profissão
- Utilizar ferramentas da qualidade;
- Valorizar o desempenho dos treinados;
- Analisar riscos de desvios do processo de produção;
- Manter a continuidade operacional;
- Verificar a eficácia da ação corretiva, por meio de testes e exames;
- Esclarecer critérios de avaliação;
- Utilizar equipamentos de proteção individual (epi);
- Utilizar os recursos de comunicação disponíveis;
- Respeitar os limites de segurança dos processos, em sua área de atuação;
- Demonstrar assertividade (declarar posição);
- Selecionar recursos materiais;
- "coordenar atividades de treinamento no local de trabalho (""on the job"")";
- Registrar atividades de treinamentos;
- Avaliar o perfil dos liderados;
- Definir prioridades de manutenção e operação;
- Assegurar o cumprimento das normas de segurança;
- Adotar disposições e correções imediatas;
- Elaborar cronograma de trabalho das equipes;
- Elaborar, em conjunto com rh, os planos de treinamentos;
- Alocar recursos humanos e materiais;
- Programar rotinas e processos de trabalho;
- Identificar a anomalia;
- Cumprir os procedimentos de tratamento da anomalia;
- Acordar metas com os liderados;
- Cumprir o programa de produção preestabelecido;
- Delegar tarefas às equipes;
- Coordenar correções operacionais;
- Verificar a eficácia do treinamento por meio de avaliações e testes;
- Escrever instruções e relatórios, de forma clara;
- Desenvolver habilidades para motivar pessoas;
- Motivar equipes por meio de dinâmicas, para melhoria contínua no ambiente de trabalho;
- Analisar situações de risco, em conjunto ou individualmente;
- Possibilitar ao treinando a aplicação de conhecimentos adquiridos nos treinamentos;
- Manter equilíbrio emocional em situações diversas;
- Desenvolver a criatividade;
- Participar de palestras e cursos de qualificação;
- Emitir relatório de tratamento da anomalia;
- Monitorar as variações no processo de produção;
- Ministrar treinamentos;
- Identificar normas e procedimentos de segurança;
- Fazer rodízios funcionais da equipe de trabalho;
- Indicar profissionais para participação dos treinamentos;
- Garantir a confirmação da informação;
- Buscar o autodesenvolvimento (profissional e pessoal);
- Zelar pela integridade do ser humano;
- Identificar as causas da anomalia;
- Identificar as rotinas operacionais;
- Elaborar manuais de operação;
- Otimizar custos de produção;
- Aplicar instruções e procedimentos do processo produtivo;
- Identificar as necessidades da equipe;
- Acionar órgãos competentes em caso de acidentes ambientais internos;
- Promover ações de preservação da saúde ocupacional;
- Selecionar recursos humanos;
- Preparar manuais de instruções técnicas;
- Orientar equipe quanto a paradas e partidas da planta de produção;
- Registrar erros e acertos;
- "dar ""feedback"" (realimentação, retorno) de avaliações";
- Identificar o perfil individual da equipe de trabalho;
- Demonstrar capacidade de escuta atenta (saber ouvir);
- Administrar conflitos;
- Desenvolver habilidades de negociação;
- Exercitar a autonomia;
- Acompanhar auditorias fiscais, de segurança e de qualidade;
- Repassar informações com clareza;
- Definir recursos para cumprimento de metas e padrões;
- Encaminhar a anomalia para análises e registros documentais e laboratoriais;
- Autorizar parada do processo de produção em situações de emergência;
- Agilizar (imprimir maior rapidez, eficiência) o fluxo de informações;
- Processar informações de liderados e de chefias;
- Consultar dirigentes e instruções sobre atribuições das áreas da empresa;
- Fazer revisão contínua dos procedimentos;
- Manter-se atualizado sobre recursos e equipamentos de segurança por meio de consultas a catálogos;
- Manter princípios éticos;
- Demonstrar exemplarmente a utilização dos equipamentos de segurança;
- Assegurar o cumprimento das instruções, pela equipe de trabalho;
- Desenvolver visão sistêmica;
- Desenvolver confiabilidade mútua;
- Liberar profissionais para treinamento, de acordo com convocação;
- Divulgar a anomalia para as demais áreas, quando pertinente;
- Levantar necessidades de treinamento;
- Comunicar assuntos relativos a acidentes ambientais e ocupacionais para as comunidades pertinentes;
- Demonstrar proatividade (tomar iniciativas);
- Definir equipe para elaboração de procedimentos;
- Acompanhar inspeções em equipamentos em manutenção;
- Estabelecer prazos e prioridades para o processo operacional;
- Promover a motivação da equipe, nas atividades;
- Supervisionar o sistema de gerenciamento de resíduos;
- Alocar recursos para o treinamento;
- Revisar manuais de operação;
- Controlar emoções em situações de conflito;
- Promover o dialogo diário de segurança (reuniões sistemáticas sobre segurança);
- Trocar experiências com outros profissionais;
- Aprimorar o processo, a partir do tratamento da anomalia;
- Seguir parâmetros de avaliação;
- Sistematizar avaliações contínuas;
- Indicar profissionais para docência de treinamentos;
- Negociar sobre a liberação de equipamentos para manutenção;
- Confirmar (checar) o entendimento da mensagem;
- Preencher relatórios pertinentes a acidentes e incidentes, conforme normas de segurança;
- Aplicar a ação corretiva para a anomalia;
- Elaborar manuais de treinamentos;
- Providenciar encaminhamentos na ocorrência de acidentes;
- Avaliar a anomalia;
- Orientar sobre a utilização de epi;
Onde o Supervisor de Operação (indústria Petroquímica e Carboquímica) pode trabalhar
Supervisores de produção em indústrias químicas, petroquímicas atuam na fabricação de coque, refino de petróleo e de produtos químicos e afins, como empregados com carteira assinada. Trabalham em equipe, sob supervisão ocasional, no sistema de revezamento contínuo e descontínuo de turnos, em ambiente fechado, a céu aberto ou em veículos. Podem permanecer expostos a materiais tóxicos, ruído intenso e altas temperaturas. Algumas atividades são realizadas em grandes alturas.
Como trabalhar de Supervisor de Operação (indústria Petroquímica e Carboquímica)
Para o exercício dessas ocupações requer-se curso técnico de nível médio na área de química, oferecido por instituições de formação profissional ou escolas técnicas. O pleno desempenho das atividades ocorre com, no mínimo, cinco anos de experiência.
Quanto ganha um Supervisor de Operação (indústria Petroquímica e Carboquímica)
O Supervisor de Operação (indústria Petroquímica e Carboquímica) tem um salário inicial de R$ 2.133,42 podendo chegar a R$ 7.535,33 dependendo da empresa e do tempo de experiência do profissional na área, sendo que R$ 4.148,07 é a média salarial da profissão em todo Brasil.
O piso salarial médio do cargo fica em torno de R$ 4.183,74 de acordo com instrumentos coletivos registrados por sindicatos da categoria na plataforma Mediador - Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho da Subsecretaria de Relações do Trabalho - SRT (acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios que citam Supervisor de Operação (indústria Petroquímica e Carboquímica)).
Qual a jornada de trabalho do Supervisor de Operação (indústria Petroquímica e Carboquímica)
O Supervisor de Operação (indústria Petroquímica e Carboquímica) trabalha em média 42 horas por semana (210 por mês) no mercado de trabalho do Brasil.