O que faz um Monge Budista
Profissionais exercendo a profissão de Monge Budista realizam liturgias, celebrações, cultos e ritos, dirigem e administram comunidades, formam pessoas segundo preceitos religiosos das diferentes tradições, orientam pessoas, realizam ação social junto à comunidade, pesquisam a doutrina religiosa, transmitem ensinamentos religiosos, praticam vida contemplativa e meditativa, preservam a tradição e, para isso, é essencial o exercício contínuo de competências pessoais específicas.
Algumas das principais funções da profissão
- Dar aulas;
- Manter-se atualizado nas questões sociais polêmicas;
- Realizar práticas devocionais;
- Ensinar o alcorão;
- Elaborar estatutos e regimentos internos;
- Preservar a natureza segundo a tradição;
- Pesquisar na tradição e nos textos sagrados;
- Reintegrar socialmente pessoas;
- Traduzir literatura especializada;
- Publicar artigos em revistas, jornais, livros e afins;
- Ministrar ordenações;
- Estar aberto ao diálogo inter-religioso;
- Determinar cargos hierárquicos via oráculo;
- Avaliar os formandos no seu processo de aprendizagem;
- Credenciar líderes religiosos;
- Realizar circuncisão;
- Respeitar as tradições religiosas e seus preceitos morais;
- Receber palavras de inspiração;
- Fazer aconselhamento pessoal e familiar;
- Aplicar oráculo sagrado;
- Orientar religiosamente a comunidade;
- Transmitir ensinamentos religiosos utilizando os meios adequados e específicos de cada tradição;
- Fazer sermões, homilías e receitar o ifá;
- Apoiar comunidade com assistência médica e jurídica;
- Organizar fundo de ´zakat´para coleta e distribuição;
- Realizar ipomri (culto à placenta);
- Celebrar casamentos;
- Manter com recursos próprios creches, asilos e outras atividades sociais;
- Orientar a formação religiosa;
- Transmitir o fundamento do axé;
- Opinar sobre assuntos polêmicos;
- Proclamar os princípios bíblicos;
- Ensinar idioma original da tradição religiosa;
- Organizar campanhas assistenciais;
- Estabelecer hierarquia da casa;
- Ensinar ilahis (música mística sufi);
- Proferir palestras;
- Evocar ou despertar a memória ancestral;
- Viver coerentemente com os ensinamentos;
- Divulgar tradição;
- Conduzir a cerimônia do zikr;
- Fortalecer a fé através de atos, devoções e orações;
- Dirigir creches, asilos, escolas etc;
- Participar de atividades inter-religiosas;
- Fazer interpretações de sonhos;
- Realizar bênçãos, consagrações e orações;
- Participar de diálogos inter-religiosos;
- Atuar dentro ou fora dos templos (zona urbana ou rural);
- Disponibilizar espaços da comunidade religiosa;
- Professar a fé;
- Fazer direção espiritual;
- Realizar rituais de cura (budistas, afro-brasileiros, evangélicos, indígenas - anonguerá);
- Coletar e distribuir ´sada kat´ (doação voluntária ou obrigatória);
- Zelar pela correta transmissão da tradição oral e escrita;
- Manter com recursos próprios publicações impressas, áudio visual etc;
- Buscar recursos financeiros (dízimos, ofertas, empréstimos etc);
- Acolher pessoas vítimas das diversas formas de violência e de catástrofes ambientais;
- Consultar ancestrais, entidades e/ou divindades espirituais para dirigir comunidades;
- Fazer análise e interpretação da tradição e textos religiosos;
- Realizar ritos, celebrações e festas;
- Jogar búzios para orientar pessoas;
- Estudar os valores humanos e princípios religiosos;
- Ministrar batismos e cerimoniais de nascimento;
- Orientar sobre a lei islâmica (charia);
- Zelar pelo ensino ortodoxo e sistemático da tradição;
- Prestar assessoria sobre questões éticas e religiosas;
- Abrir centros de estudo, prática, templos e igrejas;
- Dirigir estabelecimentos de ensino;
- Divulgar resultados da pesquisa;
- Participar de congressos, seminários especializados;
- Organizar as pastorais;
- Atuar como missionário dentro ou fora do país;
- Cultivar o amor, a justiça, a paz, a sabedoria e a compaixão;
- Responder juridicamente pela entidade;
- Fazer ou formar discípulos;
- Orar;
- Promover retiros espirituais;
- Ensinar o ifá (oráculo);
- Colaborar na manutenção de asilos, creches e outras atividades sociais;
- Adequar o ´ethos´ religioso às condições locais;
- Ensinar os sutras budistas;
- Contemplar;
- Requerer registros de funcionamento junto aos órgãos competentes;
- Resgatar valores cosmológicos indígenas através de encontros de líderes espirituais (ywyrajá);
- Organizar a vida litúrgica;
- Sistematizar informações das tradições orais e escritas;
- Criar entidades de apoio;
- Preservar os rituais, cânticos e danças sagrados;
- Atuar em universidades (docência e pesquisa);
- Apoiar movimentos populares;
- Ensinar o respeito à vida, à ecologia, à cosmologia;
- Meditar;
- Realizar trabalhos itinerantes;
- Realizar oferendas e sacrifícios (animais);
- Dirigir assembleias, conselhos, sínodos, concílios;
- Celebrar arrependimentos;
- Consultar bibliotecas, videotecas etc;
- Dirigir centros de formação religiosa;
- Realizar investidura de líderes religiosos;
- Praticar concentração (plena atenção);
- Orientar espiritualmente a comunidade;
- Celebrar eucaristia e serviços memoriais;
- Fazer aconselhamento espiritual e social;
- Aplicar leis canônica e eclesiástica;
- Ordenar ministros religiosos;
- Dar orientação pastoral;
- Iniciar neófitos na tradição religiosa;
- Elaborar material de ensino e difusão audiovisual, digital etc;
- Assistir ao povo de rua;
- Colaborar na manutenção de publicações, impressos, audiovisuais, digitais, etc;
- Adequar leis religiosas ao ambiente sociocultural;
- Participar de confederações, federações, conselhos dos mais velhos;
- Receber a revelação;
- Recrutar missionários;
- Fazer visitas religiosas em diferentes locais;
- Ministrar penitências;
- Buscar equilíbrio de vida;
- Participar de assembleias, conselhos, sínodos, concílios;
- Transmitir ensinamentos esotéricos de acordo com os graus de iniciação;
- Promover a paz e a justiça;
- Organizar a catequese;
- Ministrar unção dos enfermos;
- Consultar oráculo sagrado;
- Zelar pelo espaço e objetos sagrados;
- Transmitir oralmente ensinamentos religiosos de acordo com degraus hierárquicos (respeitando segredo);
- Consultar ancestrais, divindades e entidades para orientar pessoas;
- Realizar orações para cura;
- Ministrar crisma, confirmação e confissão;
- Registrar a memória religiosa;
- Realizar ações contra discriminação e exclusão;
- Trabalhar e orar (leigos religiosos);
- Estudar a doutrina religiosa;
- Organizar eventos culturais, esportivos e de lazer;
- Formar missionários;
- Exercer capelanias;
- Assistir aos dependentes de drogas químicas;
- Criar conselhos administrativos;
- Realizar viagens a lugares sagrados das tradições;
- Preparar e ordenar monges budistas;
Onde o Monge Budista pode trabalhar
Ministros de culto, missionários, teólogos e profissionais assemelhados os profissionais podem desenvolver suas atividades como consagrados ou leigos, de forma profissional ou voluntária, em templos, igrejas, sinagogas, mosteiros, casas de santo e terreiros, aldeias indígenas, casas de culto etc. Também estão presentes em universidades e escolas, centros de pesquisa, sociedades beneficentes e associações religiosas, organizações não-governamentais, instituições públicas e privadas. Uma parte de suas práticas tem caráter subjetivo e pessoal e é desenvolvida individualmente, como a oração e as atividades meditativas e contemplativas , outra parte se dá em grupo, como a realização de celebrações, cultos etc. Nos últimos anos, em várias tradições, tem havido um movimento na direção da profissionalização dessas ocupações, para que possam se dedicar exclusivamente às tarefas religiosas em suas comunidades. Nesses casos, os profissionais são por elas mantidos.
Como trabalhar de Monge Budista
Nesta família ocupacional a formação depende da tradição religiosa e da ocupação. Naquelas tradições de transmissão oral, como as afro- brasileiras e indígenas, as ocupações não requerem nível especial de escolaridade formal. Já nas tradições baseadas em textos escritos, é desejável que Ministros(as) de culto e Missionários(as) tenham o superior completo. No caso dos(as) Teólogos(as), é esperado que tenham formação superior em Teologia não é incomum entre eles, porém, a presença de títulos de pós-graduação ou cursos equivalentes. Ascender a níveis superiores de estudo pode facilitar também a progressão das outras duas ocupações na carreira eclesiástica. Qualquer que seja a tradição religiosa, contudo, tanto ou mais que a formação, contam a fé e o chamamento individual para o serviço do divino.
Quanto ganha um Monge Budista
O Monge Budista tem um salário inicial de R$ 1.335,02 podendo chegar a R$ 5.763,34 dependendo da empresa e do tempo de experiência do profissional na área, sendo que R$ 2.119,16 é a média salarial da profissão em todo Brasil.
O piso salarial médio do cargo fica em torno de R$ 2.833,86 de acordo com instrumentos coletivos registrados por sindicatos da categoria na plataforma Mediador - Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho da Subsecretaria de Relações do Trabalho - SRT (acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios que citam Monge Budista).
Qual a jornada de trabalho do Monge Budista
O Monge Budista trabalha em média 40 horas por semana (200 por mês) no mercado de trabalho do Brasil.