O que faz um Escrivão Judicial

Profissionais exercendo a profissão de Escrivão Judicial cumprem as determinações legais e judiciais atribuídas aos cartórios oficiais e extra-judiciais, lavrando atos, autuando processos, procedendo registros, expedem mandados, traslados, cartas precatórias e rogatórias e certidões, registram documentos, realizam diligências, tais como: citações, intimações, prisões e penhoras, prestam atendimento ao público, redigindo procurações, autenticando documentos. Coadjuvam nas audiências, podem supervisionar uma equipe de serventuários. Lavram boletim de ocorrências em delegacias.

Algumas das principais funções da profissão

  • Lavrar atas de audiência;
  • Gerenciar livros e guias;
  • Administrar recursos financeiros;
  • Registrar cancelamento de distribuição;
  • Distribuir ações;
  • Agir com imparcialidade;
  • Elaborar contas judiciais;
  • Dar publicidade aos atos;
  • Registrar atas de audiências;
  • Registrar portarias;
  • Agir com urbanidade;
  • Averbar atos;
  • Utilizar recursos de informática;
  • Trajar-se conforme as normas;
  • Buscar aprimoramento técnico;
  • Acompanhar fases dos processos;
  • Manter o funcionamento do sistema de informática;
  • Elaborar esboço de partilha;
  • Demonstrar agilidade nos serviços;
  • Demonstrar capacidade de análise de documentos;
  • Autuar processos;
  • Citar a parte requerida;
  • Intimar os interessados;
  • Expedir carta de arrematação e adjudicação;
  • Expedir editais;
  • Autenticar documentos;
  • Penhorar bens e direitos;
  • Expedir cartas precatórias e rogatórias;
  • Controlar prazos das partes;
  • Notificar os interessados;
  • Informar andamento do processo;
  • Organizar a sala de audiência;
  • Guardar objetos de prova;
  • Arquivar processos e demais documentos;
  • Realizar prisões de pessoas e bens;
  • Expedir alvarás;
  • Classificar documentos;
  • Consultar legislação pertinente;
  • Administrar pessoal;
  • Elaborar relatórios estatísticos;
  • Lavrar atos;
  • Demonstrar capacidade de verificação de autenticidade dos documentos;
  • Fornecer certidões;
  • Apregoar as partes e testemunhas;
  • Agir com perspicácia para resolver situações de risco;
  • Proceder sindicâncias;
  • Lavrar escrituras e outros atos fora da serventia;
  • Expedir formal de partilha;
  • Registrar testamentos;
  • Pesquisar documentos;
  • Realizar inspeção e vistoria judicial;
  • Garantir a segurança dos documentos;
  • Reproduzir documentos;
  • Demonstrar pontualidade e assiduidade;
  • Dominar o vocabulário jurídico;
  • Agir com discrição;
  • Manter registros e livros;
  • Expedir certidões;
  • Cuidar da integridade física dos autos e demais documentos;
  • Comunicar-se com as partes;
  • Registrar arrematação e adjudicação;
  • Guardar bens móveis e imóveis;
  • Esclarecer as partes interessadas;
  • Colher assinaturas das partes e testemunhas;
  • Remeter autos aos tribunais;
  • Expedir guias e cartas de guia;
  • Expedir traslados;
  • Expedir ofícios;
  • Informatizar o registro de documentos;
  • Registrar depósitos prévios;
  • Levantar penhoras;
  • Supervisionar a rotina do trabalho;
  • Executar atos;
  • Cumprir as determinações no prazo;
  • Adquirir materiais e equipamentos;
  • Registrar assinaturas;
  • Registrar sentenças;
  • Elaborar laudo de avaliação;
  • Registrar processos e demais atos;
  • Registrar penhoras;
  • Manter a ordem durante audiências;
  • Guardar segredo de justiça quando determinado;
  • Registrar petições iniciais;
  • Conservar cópias de segurança em diversas mídias;
  • Expedir mandados e contramandados;
  • Aplicar tabelas de custas;
  • Ler sentenças e outras peças dos autos;
  • Assinar atos e demais documentos;
  • Agir com ética;
  • Registrar depósitos judiciais;

Onde o Escrivão Judicial pode trabalhar

Serventuários da justiça atuam em cartórios. São contratados em regime de clt, com carteira assinada. Organizam-se em equipe, sob supervisão permanente, trabalham em ambientes fechados, durante o dia e, por convocação, em qualquer horário e dia da semana. Estão sujeitos à exposição de poeira contaminada de papéis de processos, que podem ocasionar rinite e leptospirose. O oficial de justiça tem condições especiais de exercício, com supervisão ocasional, podendo trabalhar em veículos ou a céu aberto, sujeito a situações especiais, como cumprimento de mandado de prisão de infratores da lei.

Como trabalhar de Escrivão Judicial

Os requisitos de escolaridade dessas ocupações são heterogêneos, com critérios diferenciados por região do país ou estado da federação. Para o auxiliar de serviços jurídicos requer-se, no mínimo, ensino fundamental sem exigências de experiência anterior. Para escrivão judicial requer-se curso superior incompleto e experiência profissional de quatro a cinco anos na área. Para o escrivão extra-judicial requer- se curso superior completo mais três a quatro anos de experiência. Para as demais ocupações o requisito é o ensino médio completo.

Quanto ganha um Escrivão Judicial

O Escrivão Judicial tem um salário inicial de R$ 1.310,53 podendo chegar a R$ 4.677,99 dependendo da empresa e do tempo de experiência do profissional na área, sendo que R$ 1.979,00 é a média salarial da profissão em todo Brasil.

O piso salarial médio do cargo fica em torno de R$ 2.415,24 de acordo com instrumentos coletivos registrados por sindicatos da categoria na plataforma Mediador - Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho da Subsecretaria de Relações do Trabalho - SRT (acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios que citam Escrivão Judicial).

Qual a jornada de trabalho do Escrivão Judicial

O Escrivão Judicial trabalha em média 42 horas por semana (210 por mês) no mercado de trabalho do Brasil.

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