O que faz um Auxiliar de Ginecologia

Profissionais exercendo a profissão de Auxiliar de Ginecologia desempenham atividades técnicas de enfermagem em empresas públicas e privadas como: hospitais, clínicas e outros estabelecimentos de assistência médica, embarcações e domicílios, atuam em cirurgia, terapia, puericultura, pediatria, psiquiatria, obstetrícia, saúde ocupacional e outras áreas. Prestam assistência ao paciente zelando pelo seu conforto e bem estar, administram medicamentos e desempenham tarefas de instrumentação cirúrgica, posicionando de forma adequada o paciente e o instrumental. Organizam ambiente de trabalho e dão continuidade aos plantões. Trabalham em conformidade às boas práticas, normas e procedimentos de biossegurança. Realizam registros e elaboram relatórios técnicos. Desempenham atividades e realizam ações para promoção da saúde da família.

Algumas das principais funções da profissão

  • Oferecer comadre e papagaio;
  • Executar antissepsia;
  • Suprir demandas da equipe;
  • Orientar familiares e paciente;
  • Aplicar bolsa de gelo e calor úmido e seco;
  • Vacinar-se;
  • Etiquetar prescrição médica (leito, nome e registro do paciente);
  • Encaminhar material para exames;
  • Conter paciente no leito;
  • Disponibilizar pertences pessoais para paciente (preservação da identidade);
  • Interpretar testes cutâneos;
  • Verificar medicamentos recebidos;
  • Encaminhar material para sala cirúrgica;
  • Verificar resultado e validade da esterilização;
  • Higienizar paciente;
  • Participar de discussão de casos;
  • Seguir protocolo em caso de contaminação ou acidente;
  • Verificar a quantidade de compressas cirúrgicas;
  • Esterilizar instrumental;
  • Proteger proeminências ósseas;
  • Arrolar pertences de paciente;
  • Aspirar cânula oro-traqueal e de traqueostomia;
  • Calcular dosagem de medicamentos;
  • Administrar produtos quimioterápicos;
  • Demonstrar capacidade de saber ouvir;
  • Transportar roupas e materiais para expurgo;
  • Verificar suficiência de equipamento, material cirúrgico e compressas;
  • Registrar intercorrências e procedimentos realizados;
  • Preparar medicação prescrita;
  • Remover o paciente;
  • Providenciar limpeza concorrente e terminal;
  • Demarcar limites de comportamento;
  • Providenciar material de consumo;
  • Acionar equipe de segurança;
  • Identificar medicação a ser administrada (leito, nome e registro do paciente);
  • Demonstrar capacidade de efetuar atendimento humanizado;
  • Colocar grades laterais no leito;
  • Fornecer roupa;
  • Conferir quantidade e funcionalidade de material e equipamento;
  • Mudar decúbito no leito;
  • Atentar para temperatura e reações de paciente em transfusões;
  • Resolver pendências (medicamentos, curativos, exames, encaminhamentos, jejum, entre outras);
  • Preparar paciente para medicação;
  • Repor material na sala cirúrgica;
  • Precaver-se contra efeitos adversos dos produtos;
  • Arrumar camas;
  • Marcar tipo de contaminação do hamper e lixo;
  • Acompanhar paciente na ingestão de medicamento;
  • Desinfetar aparelhos e materiais;
  • Conduzir paciente a atividades sociais;
  • Demonstrar empatia;
  • Aplicar clister (lavagem intestinal);
  • Demonstrar coordenação motora fina;
  • Auxiliar em reanimação de paciente;
  • Efetuar tricotomia;
  • Chamar médico nas intercorrências;
  • Proteger paciente durante crises;
  • Estimular a função vésico-intestinal;
  • Inspecionar carrinho de parada cardiorrespiratória (pcr);
  • Controlar sinais vitais;
  • Usar equipamento de proteção individual (epi);
  • Verificar quantidade de peças para implante;
  • Fiscalizar validade de materiais e medicamentos;
  • Puncionar acesso venoso;
  • Anotar gastos da cirurgia;
  • Ajudar paciente a alimentar-se;
  • Acompanhar tempo de administração de soro e medicação;
  • Administrar em separado medicamentos incompatíveis;
  • Trocar curativos;
  • Demonstrar compreensão;
  • Posicionar paciente para cirurgia;
  • Implementar atividades terapêuticas prescritas;
  • Massagear paciente;
  • Instalar hemoderivados;
  • Orientar família sobre doença mental;
  • Posicionar placa de bisturi elétrico;
  • Arrumar rouparia;
  • Auxiliar equipe em procedimentos invasivos;
  • Averiguar paciente e pertences (drogas, álcool etc.);
  • Verificar via de administração;
  • Comunicar ao médico efeitos adversos dos medicamentos;
  • Acondicionar perfurocortante para descarte;
  • Instalar alimentação induzida;
  • Descartar material contaminado;
  • Lavar mãos antes e após cada procedimento;
  • Controlar balanço hídrico;
  • Contar número de compressas, material e instrumental pré e pós cirurgia;
  • Controlar administração de vacinas;
  • Limitar espaço de circulação do paciente;
  • Registrar ingesta;
  • Etiquetar pertences de paciente;
  • Monitorar evolução de paciente;
  • Estimular paciente na expressão de sentimentos;
  • Vistoriar cada paciente;
  • Conferir quantidade de psicotrópicos;
  • Proceder à inaloterapia;
  • Vedar sala cirúrgica;
  • Demonstrar capacidade de persuasão;
  • Estimular paciente (movimentos ativos e passivos);
  • Mensurar paciente (peso, altura);
  • Registrar administração de medicação;
  • Participar em campanhas de saúde pública;
  • Aprontar paciente para exame e cirurgia;
  • Paramentar-se;
  • Apresentar-se situando paciente no ambiente;
  • Trocar informações técnicas;
  • Solicitar presença no centro cirúrgico de outros profissionais;
  • Cuidar de corpo após morte;
  • Introduzir cateter nasogástrico e vesical;
  • Efetuar testes e exames;
  • Coletar material para exames;
  • Demonstrar capacidade de atenção;
  • Elaborar relatório sobre paciente;
  • Prevenir tentativas de suicídio e situações de risco;
  • Organizar medicamentos e materiais de uso de paciente e de posto de enfermagem;

Onde o Auxiliar de Ginecologia pode trabalhar

Técnicos e auxiliares de enfermagem trabalham em hospitais, clínicas, serviços sociais, ou ainda em domicílios. São assalariados, com carteira assinada, ou trabalham por conta própria, prestando serviços temporários em clínicas ou em residências. Organizam-se em equipe, atuando com supervisão permanente de enfermeiro ou outro membro de equipe de saúde, de nível superior. Trabalham em ambientes fechados e com revezamentos de turnos, ou confinados em embarcação, no caso do auxiliar de saúde (navegação marítima). Exceção feita aos profissionais que atuam na saúde da família, que de acordo com portaria específica, cumprem jornada de oito horas diárias. É comum trabalharem sob pressão, levando à situação de estresse. Em algumas atividades, podem ser expostos à contaminação biológica, material tóxico e à radiação.

Como trabalhar de Auxiliar de Ginecologia

O ingresso nas ocupações técnicas requer certificação de competências ou curso técnico em enfermagem (nível médio). Para os auxiliares de enfermagem requer-se ensino fundamental e cursos de qualificação profissional com o mínimo de quatrocentas horas-aula, podendo chegar a mil e quinhentas. A possibilidade de continuar a qualificação dependerá da conclusão do ensino médio. Atualmente, há cursos técnicos em enfermagem, organizados modularmente, com saídas intermediárias para qualificação de auxiliares de enfermagem. O requisito de entrada desses cursos é o ensino médio completo, tendo como filosofia a educação continuada, que possibilita ao auxiliar atingir o nível técnico, ao completar novos módulos de formação profissionalizante.

Quanto ganha um Auxiliar de Ginecologia

O Auxiliar de Ginecologia tem um salário inicial de R$ 1.274,50 podendo chegar a R$ 2.452,36 dependendo da empresa e do tempo de experiência do profissional na área, sendo que R$ 1.625,67 é a média salarial da profissão em todo Brasil.

O piso salarial médio do cargo fica em torno de R$ 1.629,47 de acordo com instrumentos coletivos registrados por sindicatos da categoria na plataforma Mediador - Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho da Subsecretaria de Relações do Trabalho - SRT (acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios que citam Auxiliar de Ginecologia).

Qual a jornada de trabalho do Auxiliar de Ginecologia

O Auxiliar de Ginecologia trabalha em média 39 horas por semana (195 por mês) no mercado de trabalho do Brasil.

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