O que faz um Engenheiro de Análise de Trabalho
Profissionais exercendo a profissão de Engenheiro de Análise de Trabalho controlam perdas de processos, produtos e serviços ao identificar, determinar e analisar causas de perdas, estabelecendo plano de ações preventivas e corretivas. Desenvolvem, testam e supervisionam sistemas, processos e métodos produtivos, gerenciam atividades de segurança no trabalho e do meio ambiente, gerenciam exposições a fatores ocupacionais de risco à saúde do trabalhador, planejam empreendimentos e atividades produtivas e coordenam equipes, treinamentos e atividades de trabalho. Os Engenheiros de Logística também gerenciam as operações de logística em três eixos: transportes, armazenamento e inteligência, inclusive no que se refere à logística reversa.
Algumas das principais funções da profissão
- Definir métodos e etapas de produção;
- Pesquisar mercado consumidor;
- Avaliar eficácia/eficiência de ajustes;
- Organizar cronograma de equipe de trabalho;
- Emitir laudos periciais;
- Demonstrar proatividade;
- Identificar perdas;
- Inspecionar funcionamento de processos, produtos e serviços;
- Interpretar dados e resultados;
- Documentar memória técnica de métodos, processos, produtos e serviços;
- Estabelecer plano de ações preventivas e corretivas;
- Divulgar resultados e planos de trabalho;
- Avaliar desempenho de equipe de trabalho;
- Criar métodos e processos de produção e segurança;
- Verificar necessidades de treinamento de equipe;
- Assumir riscos;
- Fixar metas;
- Emitir laudos e/ou pareceres técnicos;
- Capacitar equipe de trabalho;
- Demonstrar objetividade;
- Monitorar desempenho de processos;
- Demonstrar raciocínio matemático;
- Elaborar estudo técnico e econômico de empreendimentos e atividades de trabalho;
- Determinar causas de perdas;
- Coletar dados de processo;
- Demonstrar capacidade de persuasão;
- Demonstrar capacidade de atenção difusa;
- Verificar cumprimento de tarefas;
- Atualizar dados de registros;
- Delegar tarefas;
- Projetar produtos e processos;
- Padronizar sistemas e operações;
- Ajustar processos e serviços;
- Elaborar relatórios;
- Demonstrar liderança;
- Pesquisar normas e legislação;
- Analisar projetos;
- Prestar assessorias técnicas;
- Demonstrar capacidade de trabalhar em equipe;
- Demonstrar capacidade de evidenciar senso crítico;
- Demonstrar capacidade de agir sob pressão;
- Tomar decisões;
- Comparar processos, produtos e serviços;
- Demonstrar capacidade de negociação;
- Gerar especificações técnicas e de segurança de processos e/ou serviços;
- Criar banco de dados de processos e projetos;
- Compatibilizar métodos, processos, produtos e/ou serviços de acordo com normas e legislação;
- Demonstrar capacidade de antecipar problemas;
- Demonstrar criatividade;
- Validar métodos, processos, produtos e/ou serviços;
- Auditorar processos, produtos e serviços;
- Elaborar cronograma físico e financeiro;
- Definir orçamento e fontes de recursos financeiros;
- Definir equipe e materiais de trabalho;
- Analisar causas de perdas;
- Processar dados de registros;
- Mapear equipe de trabalho;
- Preparar art (anotação de responsabilidade técnica);
- Preparar documentos para patentes de produtos e processos;
- Demonstrar capacidade de resolução de problemas;
- Demonstrar capacidade de contornar situações adversas;
- Pesquisar tecnologias;
- Gerar especificações técnicas e de segurança de produtos e/ou serviços;
- Testar métodos e processos de produção e segurança;
- Organizar treinamentos;
- Demonstrar raciocínio lógico;
- Definir objetivos de trabalho;
- Avaliar eficácia de treinamentos;
Onde o Engenheiro de Análise de Trabalho pode trabalhar
Engenheiros de produção, qualidade, segurança o trabalho é exercido em empresas dos mais diversos ramos, embora predomine o ramo industrial onde podemos destacar a metalurgia, fabricação de máquinas, equipamentos e veículos automotores, produtos alimentares e refino de petróleo. As instituições empregadoras são de diversos portes, públicas ou privadas. Os profissionais trabalham em equipe, com supervisão ocasional. Eventualmente, em algumas atividades, podem estar expostos a condições especiais de trabalho, tais como ruído intenso e altas temperaturas.
Como trabalhar de Engenheiro de Análise de Trabalho
As ocupações da família requerem curso de Engenharia ou de Tecnologia nas áreas de Produção Industrial e Segurança do Trabalho, com registro no CREA, seguido ou não de cursos de especialização. Na área de processos e métodos, tempos e movimentos, é comum a formação em engenharia de produção ou industrial. É cada vez mais frequente a presença de profissionais com pós-graduação. A ocupação Higienista Ocupacional requer formação superior em engenharia, física, química, tecnologia, bioquímica, medicina, biologia, ou em outras ciências exatas ou biológicas correlatas seguido de curso de especialização na área de Higiene Ocupacional. O exercício pleno da atividade se dá, em média, após quatro anos de exercício profissional no caso dos engenheiros e dos tecnólogos em segurança do trabalho e de um a dois anos para os tecnólogos em produção industrial.
Qual a formação mais comum para a profissão
A formação universitária mais comum para um Engenheiro de Análise de Trabalho é a formação em Engenharia de Segurança do Trabalho para entrar e atuar no mercado de trabalho atual.
Quanto ganha um Engenheiro de Análise de Trabalho
O Engenheiro de Análise de Trabalho tem um salário inicial de R$ 2.392,90 podendo chegar a R$ 9.949,68 dependendo da empresa e do tempo de experiência do profissional na área, sendo que R$ 4.500,00 é a média salarial da profissão em todo Brasil.
O piso salarial médio do cargo fica em torno de R$ 5.171,03 de acordo com instrumentos coletivos registrados por sindicatos da categoria na plataforma Mediador - Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho da Subsecretaria de Relações do Trabalho - SRT (acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios que citam Engenheiro de Análise de Trabalho).
Qual a jornada de trabalho do Engenheiro de Análise de Trabalho
O Engenheiro de Análise de Trabalho trabalha em média 43 horas por semana (215 por mês) no mercado de trabalho do Brasil.